Neste verão elas não voltaram.





















FORMIGAS

Neste verão elas não voltaram.
Estou falando das formigas, que aparecem ou aumentam
consideravelmente de número em épocas quentes.Elas
frequentam nossas pias,fazem uma procissão em fila ordenada
pelas paredes.

Aglomeração bagunçada quando atacam um inseto, mesmo
já estando morto. Todo verão elas vão aumentando, devagar
e quando vemos , temos vários batalhões em plena atividade.
Neste verão elas não voltaram...Os pães ficaram em paz sobre
a mesa,a lata de açúcar não sofreu saques e a pia da cozinha
ficou deserta nas noites quentes.Quem explica isso?

Talvez com essa revolução climática em pleno andamento, com
terremotos acontecendo,vulcões despertando e o nível do mar
subindo, tenha afectado em alguma coisa a comunidade.Pode
ser também, o aumento da radiação solar , que dizem estar
terrível.E quando falamos sobre formigas,não é somente um
tipo delas.

Catalogadas hoje no mundo, são 9536 espécies, mas estima-se
que o número mais realista seria de 18000 .Os formigueiros
reproduzem a sociedade ideal:-Organizada , limpa e eficiente.
E o mais interesante que não possui nenhum tipo de
liderança.As tarefas são divididas entre as castas e cada uma
cumpre seu papel.

Uma colónia pode ter uma ou mais rainhas.Em casos raros não
há nenhuma.As formigas só agem como pragas em ambientes
alterados pelo homem.Em áreas naturais, fazem parte do
equilíbrio ecológico.Entre os muito nomes, temos a formiga
"louca" que é rapidíssima nos movimentos.

Tem também uma espécie preta de cabeça chata,que gosta de
andar pelos fios de arame dos varais ou de cercas.Nos jardins
vivem sob cascas, um tipo cabeçuda de 1cm de comprimento.
A picada delas causam dor e irritação por algum tempo.


As espécies

Segundo a pesquisadora Ana Eugênia Campos Farinha, do
Instituto Biológico de SP, há entre 20 e 30 espécies de formigas
que vivem em estreito contacto com o homem. Entre as mais
comuns estão a Tapinoma melanocephalum (formiga-fantasma);
a Paratrechina longicornis ou Paratrechina fulva (formiga-louca);

a Linepithema humile (formiga argentina); a Monomorium
pharaonis ou Monomorium floricola (formiga-faraó); a
Wasmannia auropunctata (formiga pixixica), e também as dos
gêneros Crematogaster (acrobatas); Brachymyrmex
(sem nome comum); Camponotus (carpinteiras); Solenopsis
(lava-pés) e Pheidole (cabeçudas), além de saúvas (gênero Atta)
e quenquéns (gênero Acromyrmex), estas mais encontradas
no meio rural.

As picadas das lava-pés, formigas pequenas que formam ninhos
com montes de terra solta em áreas gramadas ou calçadas,
podem resultar em leve coceira ou até em choques anafiláticos
em pessoas alérgicas. "É que, a cada picada, a lava-pé solta
veneno", diz Ana.

As carpinteiras são assim chamadas porque fazem ninhos em
ocais onde há madeira – troncos de árvores, batentes de portas
e janelas, rodapés, forros, gavetas e armários –, escavando-a
para fazer o ninho. De hábitos noturnos, elas também se
instalam dentro de aparelhos eletrônicos, como DVDs e som.

– hábito também observado nas formigas-faraós. De acordo
com Ana, o número de cabeçudas e argentinas tem crescido.
"Ambas as espécies expulsam outras formigas que já estejam
no local. Estas se mudam e ampliam a infestação de todas as
espécies".

Um comentário:

Anônimo disse...

Aqui estão atacando como nunca! Aumentou o número de bocas para alimentar aqui em casa!