A verdade que dá medo.



Temor é a revelação de 'negociatas' em acordos diplomáticos
18 de junho de 2011

Rui Nogueira - O Estado de S.Paulo
No atual governo e nos passados, os assessores que estiveram ou estão no Palácio do Planalto têm uma visão unânime: os temores reais e as verdadeiras pressões para manter documentos sob o manto do sigilo eterno estão mesmo no Itamaraty. 


E não é por conta de informações novas que podem vir à tona sobre a Guerra do Paraguai, mais de 140 anos depois.

Brasil e Paraguai estão crescidinhos o bastante para encarar revelações centenárias à luz dos processos democráticos atuais. No máximo, pode haver rusgas, mas sem que isso se transforme em crise diplomática.

O problema, dizem assessores, são, por exemplo, os "negócios" que transpiram corrupção e foram feitos dentro de acertos diplomáticos.

O temor está, por exemplo, nos relatórios sigilosos sobre as negociações envolvendo os regimes militares do Brasil e do Paraguai para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, num tempo de muita propina e nenhuma transparência.

Em um processo de anotação à margem das negociações oficiais, há relatos nos acervos militares e diplomáticos sobre grandes negociatas.

Outro grande negócio que mete medo envolve o programa nuclear e o sigiloso processo que terminou com a assinatura de um acordo entre os governos do Brasil e da Alemanha.

Há ainda, relacionado com o Ministério das Relações Exteriores, um temor relativo ao fato de que não vieram à tona todos os documentos sobre o relacionamento do regime militar (1964-1985) com a diplomacia da época.

Há nos arquivos bem mais do que a perseguição a um poeta, a este ou aquele brasileiro vigiado no exterior.

O temor é que, na América Latina, os militares tenham tido mais ajuda diplomática do que a conhecida em casos como o da Operação Condor. 

Há muita sujeira escondida em baixo do tapete. O indício disso é a manifestação dos ex-presidentes incompetentes. Um que em seu governo, a inflação chegou a 80% ao mês e outro que deu um enorme calote na população, ao bloquear a poupança.

Interessante é que, o povo é tão alienado que continua votando nesses indivíduos.
Se tivéssemos uma população votante mais culta e coerente,os dois estariam curtindo uma cadeia junto com um monte de gente da mesma laia.

Os restos de roupa suja da ditadura  ja teriam sido resolvidos e outra cambada de torturadores estariam também presos como aconteceu na Argentina.Infelizmente , nosso povo tem somente duas paixôes: Carnaval e futebol.

Nossos governos são a cara do povo. Reclamar do que?



Um comentário:

Anônimo disse...

MUITO BOOOOM!!!