Onde vivemos.
Terceiro Mundo de acordo com a Teoria dos Mundos é uma designação genérica usada para designar nações de economia subdesenvolvida ou em desenvolvimento.
Aplica-se, geralmente às nações pobres da América Latina, da África e da Ásia.
A origem do nome está na idéia do demógrafo francês Alfred Sauvy, que propunha a idéia de um Terceiro Mundo, inspirado na idéia do Terceiro Estado, usada na revolução francesa. Os países membros do chamado Terceiro Mundo deveriam se unir e revolucionar a Terra, como fizeram os burgueses e revolucionários na França.
Os chamados Primeiro e Segundo mundo surgiram de uma interpretação errônea por parte principalmente da mídia, que não entendeu a mensagem de Sauvy. Como consequencia disso, hoje, muitos atribuem o nome a chamada "Velha Ordem Mundial", a divisão geopolítica de poderes e blocos de influência durante o período da Guerra Fria (1945-1989).
O "Primeiro Mundo" seria o dos países capitalistas desenvolvidos, enquanto o "Segundo Mundo" seria o dos países socialistas industrializados. Restariam no "Terceiro Mundo" os países capitalistas economicamente subdesenvolvidos e geopoliticamente não-alinhados. Essa idéia surgiu de uma interpretação desatenta das afirmações de Sauvy.
O termo foi oficialmente adotado durante a reunião de países asiáticos e africanos que se emanciparam da colonização européia, em abril de 1955, na Conferência de Bandung, na Indonésia. É a partir dessa denominação que esses países, considerados pobres e com sérios problemas sociais como a violência, a miséria extrema e a corrupção, buscaram chamar a atenção do mundo inteiro.
No entanto, muitos desses países acabaram depois cobiçados por forças políticas e sociais ligadas a cada uma das duas facções da Guerra Fria, a capitalista e a comunista.
Após o fim da União Soviética, o termo vem caindo em gradual desuso, preferindo-se usar o termo "países em desenvolvimento", evidenciando o caráter econômico e social do povo.
Ressalvas são feitas com relação a alguns países latino-americanos como Brasil e México, que são industrializados e têm regimes de governo democráticos, embora ainda tenham indicadores sociais aquém dos países de primeiro mundo.
Os países do Cone Sul em geral são tratados como "terceiro mundo" mas atualmente não podem ser considerados países subdesenvolvidos, uma vez que, além de serem democracias, seus indicadores sociais e econômicos os aproximam mais de alguns países da Europa que dos países realmente subdesenvolvidos.
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