O perigo vem do norte












Projeto Haarp, uso de alta tecnologia para fins bélicos

Por ROGÉRIO CHOLA

O projeto denominado High Frequency Active Auroral Reserach
Program (HAARP), começou com o título de "experimento científico
de comunicação" e hoje está enquadrado na característica de
"Estratégia / Inteligência Tática / Guerra Eletrônica".

O objetivo seria o estudo da camada da atmosfera conhecida como
Ionosfera. Hoje, sabe-se que a Ionosfera é uma camada de Plasma
(o quarto estado da matéria e a susbtância mais comum que
compõe o Universo conhecido). Esse estado é difícil de ser produzido
e controlado em laboratório.

Assim, a existência desta camada na Terra é uma excelente fonte
de pesquisas e, claro, de "testes". Infelizmente, existem várias
possibilidades com este projeto. A Ionosfera tem a capacidade de
permitir comunicações de longo alcance em alta e baixa freqüências,
principalmente utilizada em sistemas militares e de vigilância.

O Sol tem um efeito considerável sobre esta camada, através do
"vento" solar (sun flares) e ejeção de massa coronal (CME´s),
as popularmente conhecidas "tempestades solares", sendo capaz
de provocar o total aniquilamento da comunicação via ondas
eletromagnéticas (EM) em todo o planeta (vide o evento ocorrido
em 03.08.1997, onde um "blackout" eletromagnético parou
quase todos os EUA).

Outros fenômenos causados pela atividade solar são as "auroras"
(eletrojatos ou "eletromotos") que podem alcançar a potência
de milhões de ampères (intensidade de corrente elétrica) e
provocar vários fenômenos, induzindo esta fantástica corrente
elétrica através das "linhas de força" que formam a matriz
(grid) eletromagnética terrestre.

Estes efeitos podem provocar desde mudanças no clima (com
tempestades, furacões, relâmpagos) até mudanças no
comportamento humano sob influência do forte efeito
eletromagnético (EMI – Eletro Magnetic Interference). Modernas
simulações realizadas em computadores da série Cray
demonstram a enorme variação e turbulência que ocorre na
Ionosfera durante uma "tempestade geomagnética solar".

Enfim, se algo ou alguém pudesse controlar estes eventos, teríamos
um poderoso instrumento capaz de alterar o clima em certas
regiões, eliminar o sistema de comunicação de um país e induzir
a comportamentos "estranhos" na população e o aniquilamento
de equipamentos militares eletrônicos através de Pulsos
Eletromagnéticos (PEM) controlados.

Mas o mais "curioso" e ao mesmo tempo assustador é que esse
tipo de equipamento possibilita a utilização de transmissões/
emissões de ondas eletromagnéticas de baixa freqüência /
comprimento longo (ULF-ELF-VLF) é possível se detectar,
mapear e gerar imagens de estruturas subterrâneas e inclusive
criar um sistema de comunicação subterrânea que não é afetado
por qualquer tipo de atividade de superfície.

Isto seria feito invertendo-se as propriedades dos campos
eletromagnéticos para se obter parâmetros geofísicos e imagens
realísticas abaixo da superfície terrestre, com o objetivo principal
de mapear estruturas feitas pelo homem ou artificiais. Bem, este
assunto pode implicar em muitos desdobramentos que não
entrarei em detalhes, mas, para reflexão, lembro que
recentemente os EUA desenvolveram uma arma capaz de
destruir instalações subterrâneas a grande profundidade.

Quanto ao fato de tal dispositivo poder provocar terremotos
seria uma possibilidade, pois o som é uma freqüência que
quando direcionada, potencializada e em estado "ressonante"
com a estrutura que se deseja atingir, pode provocar o total
aniquilamento de tal estrutura como se esta fosse feita de
material frágil.

Mas, aí seria outro tipo de onda eletromagnética não-ionizante
(talvez uma faixa de microondas – SHF ou EHF). Sempre que
me perguntam a respeito, lembro-me do filme protagonizado
pelo Steve Segal – "Força em Alerta 2", onde um cientista
dissidente inventa um satélite capaz de gerar pulsos localizados
de microondas e assim provocar terremotos.

O Steve é um bom amigo e todo filme que faz é baseado em
pesquisas reais. Este dispositivo realmente existe como pesquisa.
Teoricamente é possível produzir terremotos ou pontos de
ruptura por microondas, através da expansão das moléculas
de água do interior das rochas.

Se alguém já conseguiu fazer isto, não sei. Pelo que pesquisei,
é possível que Nichola Tesla tenha desenvolvido um dispositivo
parecido e tenha se espantado com seu poder e assim tratou
de destruí-lo e esconder as anotações que mais tarde foram
confiscadas pelo governo norte-americano, o qual provavelmente
pode ser o responsável pela sua morte.

Alguns acreditam que o evento de Tunguska em 1908 foi o
resultado de um teste realizado com o equipamento de Tesla,
conduzindo uma carga eletromagnética através da Ionosfera.
O objetivo de Tesla seria o de testar um sistema de comunicação
de baixo custo que circulasse o Planeta.

Outro dado interessante é que os efeitos eletromagnéticos estão
ligados ao desenvolvimento da Magneto Hidrodinâmica (MHD),
muito pesquisada pela Marinha como sistema de propulsão de
seus submarinos das classes Los Angeles e Califórnia (ambos
nucleares).

Como sabemos, a propagação de ondas eletromagnéticas na
água é prejudicada e, por isso, a transmissão entre bases na
superfície e submarinos em águas profundas é feita através
de ondas ELF. Curiosamente, um episódio da série "Arquivo X"
tratou especificamente desse efeito, que causava nas pessoas
próximas de transmissores ELF da Marinha, uma irresistível
vontade de ir numa direção específica de acordo com a
propagação eletromagnética, como se estivesse seguindo um sinal.

Quanto mais a pessoa andava na velocidade da onda, melhor
se sentia, se parasse, tinha dores terríveis até morrer, com a
"implosão" dos centros receptores do cérebro. Este episódio foi
baseado em fatos reais! O seguinte link mostra uma comunicação
endereçada ao DoD (Departament of Defense) dos EUA,
pedindo o término imediato de projetos baseados em ELF em
áreas civis:

http://www.fas.org/spp/starwars/congress/1998/s980625-dod-elf.htm

Vejam o parágrafo que trata de riscos para a saúde pública.

Recentemente, o Senado dos EUA aprovou uma verba de US$ 140
milhões para o programa de "guerra eletrônica" das Socom
(Special Operations Command), nelas estão incluídos os escudos
antimísseis Asat (Army Tactical Anti Satellite Technologies)
e Haarp.

Também em data recente, o governo dos EUA liberaram bilhões
de dólares para desenvolver novas armas para ganhar as guerras
do novo século, segundo um alto funcionário do Departamento
de Defesa.

Estas armas não serão canhões, bombas ou balas, mas sim, um
polêmico escudo antimísseis, cujo projeto e desenvolvimento
devem custar US$ 7,9 bilhões. Funcionários do Departamento de
Defesa explicaram que estas novas armas são lasers de alta energia,
sistema de microondas e aeronaves cibernéticas, muitas das
quais atuarão sem tripulantes, as denominadas UAV (Unmanned
Aerial Vehicle), RPV (Remotely Piloted Vehicle) e Ucav
(Uninhabited Combat Air Vehicle).


O Projeto HAARP está sob coordenação da USAF através da
Universidade do Alasca (http://www.haarp.alaska.edu/) e da
USNAVY através do Naval Research Laboratory (http://server5550.itd.nrl.navy.mil/projects/haarp/index.html).

Um dos melhores lugares para se obter informação confiável
(ainda e por enquanto) é o site da Federation of American
Scientists (FAZ) http://www.fas.org, uma espécie de National
Rifle Association (NRA) da ciência, daí seu forte poder de união
e divulgação. É uma entidade de pesquisa séria e respeitada
na comunidade científica.

Um ótimo link para se conhecer os projetos americanos é o do
Intelligence Programs and Systems, em http://www.fas.org/
irp/program/list.htm, e também o do Intelligence Collection
Programs and Systems em http://www.fas.org/irp/
program/collect/

Para finalizar, ainda no assunto "armas", se já não bastassem
as armas Eletromagnetic Pulse (EMP) e High Power Microwave
(HPM), veja o que nos aguarda em:

http://www.fas.org/spp/military/docops/usaf/2025/v3c9/v3c9-1.htm



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