Lembrando os Romanos
























Orgia romana


CAIXA PAGOU PARTE DE FESTA EM HOMENAGEM A TOFFOLI

da Folha Online


A Caixa Econômica Federal patrocinou parte da festa oferecida em
homenagem ao ministro José Antonio Dias Toffoli após a sua posse
no STF, no último dia 23, informa reportagem de Frederico Vasconcelos
para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

O evento foi organizado pela Ajufe (Associação dos Juízes Federais do
Brasil), que pediu R$ 50 mil à Caixa. O banco confirmou à Folha que,
do valor pedido, repassou R$ 40 mil.

O juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial
Federal do Rio de Janeiro, pretende questionar no TCU (Tribunal de
Contas da União) e no MPF (Ministério Público Federal) a legalidade
do patrocínio.

De acordo com o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros,
Mozart Valadares, a entidade participou com R$ 10 mil, "dinheiro de
contribuições de associados, não público".

Toffoli
No dia 30 de setembro, o plenário do Senado aprovou a indicação de
Toffoli para assumir uma vaga de ministro do STF. A aprovação ocorreu
logo depois dele ser sabatinado na CCJ (Comissão de Constituição e
Justiça). Na sabatina, Toffoli prometeu agir de forma imparcial no STF
--apesar de ter advogado para o PT e ter sido indicado ao tribunal pelo
presidente Lula.

"O fato de ter atuado em decisões eleitorais para o presidente da
República faz parte do passado. Não nego a minha história, mas não
faz mais parte [dela]. Não vejo nenhum impedimento em relação aos
requisitos constitucionais para ir ao STF", afirmou à época.

Para se defender das críticas à falta de pós-graduação, Toffoli disse que
priorizou a advocacia em sua formação profissional --por isso não
realizou cursos mestrado ou doutorado."Em relação a mestrado, doutorado
ou concurso, eu tenho a dizer que optei pela advocacia. A minha formação
profissional se fez na advocacia.

A advocacia é uma atividade nobre, honrosa, está na Constituição como
função auxiliar à Justiça. É defensora da aplicação do direito. Eu não fiz
opção de vida para a academia. Fiz opção de vida para a advocacia",
afirmou.

Sobre o fato de ter sido reprovado em dois concursos públicos, Toffoli
disse ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR) que o fato não é suficiente para
medir o seu "notável saber jurídico" para assumir a vaga no STF.
"A aprovação ou reprovação em concurso não pode ser tomada como
responsável pelo notável saber jurídico.

Há outras formas de aferição da sapiência jurídica. Esse critério é subjetivo,
um critério que sem dúvida Vossas Excelências, ao votarem, têm o direito
e o dever de levarem em consideração. É um fato da minha vida, da minha
história que ocorreu, mas a minha opção sempre foi a advocacia quando
me formei", explicou.

Para pleitear um cargo em uma empresa privada ,o candidato
tem de provar que é capaz psicológicamente e profissionalmente.Alem disso
é submetido a testes rigorosos.Se tiver passagem por insignificante que
seja como reu pela justiça, não será aceito.Já na Corruptópoles basta ser
amigo do rei para ser aceito com todas as regalias e homenagens, sempre
pagas com o dinheiro do assalariado, retido desonestamente .
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