TRABALHO ESCRAVO EM FAZENDA DO MATO GROSSO
Ministério Público vê trabalho degradante em fazenda em MT.
da Agência Folha
A fiscalização do Ministério Público do Trabalho encontrou 40 trabalhadores
sendo mantidos em condição degradante em uma fazenda de criação de suínos
em Nova Mutum (MT).
Os trabalhadores eram vinculados a duas empreiteiras contratadas pelo dono
da propriedade para a construção de uma granja com dez galpões. Não foram
divulgados os nomes dos envolvidos.
Segundo o MPT, o alojamento era precário, superlotado, sem água potável e
com chuveiros a céu aberto. A fiscalização constatou ainda falta de
segurança no transporte dos trabalhadores até a fazenda.
A fazenda tem um pré-contrato de produção integrada de animais com a Sadia
-que fornece animais, ração, vacinas e medicamentos- e seguia padrões de
construção exigidos pela empresa. O investimento recebeu financiamento do
BNDES, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
O dono da fazenda e as empreiteiras receberam multa de R$ 74 mil e assinaram
um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) se comprometendo a regularizar a
situação na obra, sob pena de multa de R$ 10 mil por trabalhador.
O procurador-chefe do MPT em Mato Grosso, José Pedro dos Reis, disse que
pretende convocar a Sadia e outras empresas da cadeia produtora para uma
audiência pública sobre a situação dos fornecedores.
Em nota, a Sadia disse não ter "responsabilidade direta" pela contratação
de funcionários por parte de "produtores terceirizados", mas afirmou que
exige de todos "o cumprimento irrestrito da legislação trabalhista
brasileira, sob pena de descredenciamento.
Como sempre , está tudo dentro da lei, mas parece que a fiscalização por parte
da Sadia falhou pelo lado humano. Em toda obra que é feita por terceirizados,
tem obrigatóriamente um representante da empresa mandante para fiscalizar.
Nosso povo está esquecendo por completo os ensinamentos bíblicos. Lá diz:
"Amei-vos uns aos outros". Que belo exemplo nós temos aquí. Vai faltar espaço
no inferno para essa gente. Vai ficar igual as celas das penitenciárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário