Caixa piranha.

ENTIDADE DENUNCIA OFERTAS ABUSIVAS EM
CAIXA ELETRÔNICO.
















A Pro Teste, associação de defesa do consumidor, pediu ao Banco Central que coíba o abuso de bancos na oferta de produtos em caixas eletrônicos. É comum o cliente, preocupado com sua segurança, na hora de fazer um saque ou outra operação, ter de ficar atento para não ser lesado por contratar sem saber, serviços que não deseja.

O caso mais comum é da oferta de seguros, títulos, consórcios e empréstimos que o cliente não deseja. Para se livrar rápidamente daquela situação e sair do caixa, o cliente acaba apertando teclas que indicam que a operação deve continuar, sem saber que não está mais prosseguindo no serviço que quer realizar, mas, sim, naquele que o banco impôs no momento mais inoportuno.


A forma como os bancos fazem a oferta de serviços durante a operação nos caixas eletrônicos, pode prejudicar o consumidor. Os bancos têm intensificado a oferta para contratação dos serviços nas telas dos caixas eletrônicos, de tal forma que pode induzir o consumidor a erro, contratando serviços que não deseja , informa a Pro Teste.

Para a associação, essa prática abusiva fere o Código de Defesa do Consumidor. "E também compromete a segurança dos clientes, na medida em que o obriga a passar mais tempo no caixa para executar as operações. Com isso, aumentam os riscos de ser vítima de assalto ou um seqüestro relâmpago, ou ainda de ter as senhas copiadas ou clonadas.

Além de ser levado a gastar mais do que planeja, incentivado pela oferta da instituição.
A Pro Teste enviou ofício ao Banco Central exigindo a fiscalização para barrar essa prática comercial. A entidade recomenda redobrar a atenção na hora de sacar, fazer um pagamento ou tirar um extrato no caixa eletrônico, para não acabar contratando um empréstimo, um consórcio ou ainda um seguro de cartão de crédito, sem querer.

"A estratégia dos bancos de colocação de muitas opções em uma mesma tela exige mais tempo do consumidor até localizar o item desejado. São telas e mais telas até o fim de cada uma das operações. Isto explica a resistência das pessoas mais velhas em usar o caixa eletrônico, além da dificuldade que geralmente têm com produtos tecnológicos mais modernos."

Há bancos em que as ofertas de produtos financeiros aparecem logo no início da operação, com um ícone em destaque no meio da tela, induzindo o consumidor a clicar para adquirir o serviço ou produto.

Há outros casos em que, depois de ja ter digitado a senha, a operação é interrompida com a mensagem do produto anunciado confundido o consumidor. Em outros apenas no canto inferior é que aparece a tecla "início", para que o cliente comece a operação sem contratar o serviço.

Roberto do Nascimento
Da equipe do DiárioNet

O banco central como sempre age como se fosse um pai dos banqueiros, onde tudo se perdoa e tudo se esquece, como muitas coisas que acontecem no país. Essas entidades governamentais não deveriam esquecer que o seu papel é em primeiro lugar estar ao lado do povo.

É do povo que emana todo dinheiro, poltronas confortáveis, o ar condicionado e o farto salário. Daí seria justo que ele fosse lembrado de vez em quando.Ou será que os banqueiros tambem dão sua mãozinha para serem tão bem tratados , como se fossem as vítimas das arapucas por eles próprios construida?

Tudo é possivel nesta grande bagunça que chamamos de Brasil. Herança perversa essa ,que desde os tempos dos portugueses, os ricos exploram os pobres.
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