Propaganda enganosa



O povo brasileiro tem na cabeça a ideia de que uma empresa estatal pertence a ele.E uma teoria extremamente equivocada quando se trata de Brasil.No debate dos candidatos de ontem na tv Record,que foi um especial para os que dormem tarde,com direito a atraso e tudo, eles se degladiaram tenazmente para acusar um ao outro de privatizador. 

Cabe lembrar aqui,que as estatais interessam mais e dão lucros somente aos políticos.O povo só participa com o dinheiro.É o mesmo que o dono do posto de combustíveis da esquina dizer para mim: "Este posto é seu". Porque é meu, se nada tenho de lucro com ele?Com isso é que todo governo tenta nos iludir, usando a midia.

Assim é uma empresa estatal:-Serve exclusivamente para ser cabide de empregos para os parceiros políticos e como caixa dois.Então, não vejo rasão para levarmos avante essa grande mentira que vem desde os tempos do Getúlio, onde diziam com eufórico orgulho :--"O petróleo é nosso".Uma empresa privada é mais lucrativa e não da rombos aos cofres públicos.E ainda paga impostos.Então qual é o mal em privatizar?

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_petr%C3%B3leo_%C3%A9_nosso

Outra coisa importante é que o governo, foi instituído para governar, administrar o país e não  gerenciar empresas, como acontece com as estatais.O gerenciamento aqui inclui em arranjar emprego para os cumpanheros , mesmo sendo estes sem qualificação alguma, para cargos que exigem certa formação especializada.Aliás, digamos que isso está virando moda até nos altos escalões.

Além de tudo há os famosos desvios que geralmente dão em nada nas malhas da justiça.Em uma empresa privada é o contraŕio.Só entra quem tem capacidade , indiferente ao partido político.Diga-se mais: Se o individuo for da política, não entra de forma alguma em uma empresa bem organizada.Para vermos  os males que as estatais causam, vejam  abaixo algumas noticias.Fica então a pergunta:- Estatais são um bem ou um mal? Tirem vocês  a conclusão.

BANESPA
http://www.terra.com.br/economia/2000/11/20/035.htm
Somente trecho
A história recente do banco, duramente golpeado por duas gestões estaduais consecutivas - Orestes Quércia (87/90) e Luiz Antonio Fleury (91/94) - é cheia de meandros.

No dia 30 de dezembro de 94, às vésperas da posse de Mário Covas, o Banco Central decretou intervenção administrativa. As sucessivas crises de liquidez, quando no final do dia o BC socorria o rombo, estavam terminadas.

Começa então, um período de confronto entre Covas e o governo federal. Ao mesmo tempo, se iniciava uma briga na Justiça, para tentar provar a responsabilidade de Quércia, Fleury, dois diretores do Banespa (Carlos Augusto Meiberg e Saulo Rodrigues), além de outros dirigentes, denunciados por gestão temerária e fraudulenta.

Dados levantados na época dessa discussão acusaram um rombo que causou ao Banespa um déficit de cerca de US$ 15 bilhões.

Por meio das Antecipações de Receitas Orçamentárias, as AROs, o Banespa adiantava o dinheiro de impostos ao Tesouro paulista, para pagar as dívidas do orçamento com empreiteiras.

No total, as AROs custaram US$ 600 milhões. Além disso, o banco financiava empréstimos à empresas sem condição de honrar dívidas.



 PETROBRÁS

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4410438-EI5030,00.html

 PF aponta fraude na Petrobras; rombo seria de R$ 1,4 bilhão
02 de maio de 2010 •

 A Polícia Federal (PF) aponta que pelo menos cinco grandes obras da Petrobras foram superfaturadas, gerando um custo adicional de R$ 1,4 bilhão para a estatal.

O superfaturamento foi constatado através de documentos apreendidos em cinco operações, desde 2008. Segundo a PF, construtoras participaram de forma indireta da elaboração dos editais, conseguindo restringir o número de concorrentes e combinaram previamente o lance vencedor.

De acordo com os documentos da PF, Camargo Corrêa, GDK e Queiroz Galvão estariam envolvidas no esquema. As informações são do jornal Folha de S. Paulo .

Os empreendimentos faturados seriam: Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba, Unidade de Coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria do Nordeste, Refinaria do Vale do Paraíba (Revap) e Unidade Termelétrica de Cubatão.

A Petrobras negou o superfaturamento ou irregularidade nas obras citadas na reportagem do jornal. A estatal afirmou que a variação de preços é ocasionada pelas diferenças nos parâmetros técnicos utilizados pelos técnicos da PF e do Tribunal de Contas, e os parâmetros de engenheiros da companhia.

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