Coisa velha, com nome novo.



5/03/2011 
Mãe denuncia à polícia bullying contra o filho no interior de São Paulo
Folha.com
DE RIBEIRÃO PRETO
Uma dona de casa, de 28 anos, fez uma denúncia nesta quinta-feira de que o filho é vítima de bullying em uma escola pública de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).
O garoto, de 12 anos, está com uma fratura em um dos dedos da mão após sofrer agressões de alunos da unidade, de acordo com ela.
Segundo a mãe, o filho, de 12 anos, é perseguido por outros alunos em uma escola na Vila Virgínia. À polícia a mãe disse que relatou o problema à direção do colégio, porém, nada foi feito.
Ontem, para evitar que o menino fosse novamente agredido, a dona de casa fez "guarda" no local. A polícia solicitou que o garoto fosse para o IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito.
Essa história é velha e agora puseram um novo nome em inglês, para dar um pouco de charme.Nos tempos que meu irmão freqüentava a escola tinha três rapazolas mais fortes  que queriam o pegar a qualquer custo.
O recado vinha de forma seca: "Vou te pegar la fora". Meu irmão passando a mão pelo lado de baixo da carteira, descobriu um parafuso solto. Com jeito foi tirando devagar e logo tinha as mãos um parafuso francês de 7cm de comprimento. Enfiou no bolso.
Do lado de fora vieram os três para pegá-lo. O primeiro que investiu em sua direção levou um soco na sobrancelha e seu rosto cobriu de sangue imediatamente.O rapaz se intimidou e fugiu. Outros dois também se afastaram com medo.
No meu tempo, muitas vezes passava nervos, quando algum menino mais forte ameaçava de me pegar na rua.Com meus filhos, muitas vezes tinha que ir buscá-los na saída da escola.Isso quando o adversário era mais forte.
Quando eram mais fracos, eles enfrentavam a batalha e eu nem ficava sabendo.A gente quando criança, tinha medo de contar aos pais e levar uma surra por nada. O segredo era ter um amigo forte, que poderia nos defender.
As diretorias das escolas nunca se preocuparam com essas coisas.Hoje, não dão conta nem do que acontece nas salas de aula e pátios de recreio. A rua está fora de cogitação. Ali  ja é coisa de polícia. E onde está a policia? Só aparecem quando surge uma matança. Daí vem o batalhão inteiro.



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