Custo alto



24/08/2011
Juros do cheque especial e consignado sobem, diz BC
Folha.com
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

Apesar da queda na taxa média de juros no crédito às famílias em julho, duas linhas de financiamento apresentaram alta, o cheque especial e o consignado.

A taxa de juros do cheque especial chegou a 188% ao ano, a maior desde abril de 1999, quando estava em 193,7% ao ano. No consignado, a alta foi menor, de 27,7% para 27,9% ao ano.

Juro ao consumidor cai pelo 2º mês e crédito desacelera em julho

Em julho, a taxa média de juros ao consumidor caiu pelo segundo mês consecutivo, de acordo com a pesquisa mensal de crédito do Banco Central. Nesses dois meses, a taxa caiu de 46,8% para 45,7% ao ano.

Para as empresas, no entanto, a taxa média de juros voltou a subir, depois da queda registrada em junho, e chegou a 31,4% ao ano.

AGOSTO

Dados até 11 de agosto mostram aumento dos juros ao consumidor, para 46,4% ao ano. Para as empresas, houve queda, para 30,7% ao ano.

As concessões, que haviam recuado em julho, voltaram a subir neste início de mês (1,9%) em relação ao mesmo período do mês anterior. O movimento foi puxado pelas empresas (+6%), pois o crédito ao consumidor apresenta novo recuo, de 3,4%.

RESTRIÇÕES

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que julho é sazonalmente um mês mais fraco para o crédito, mas que os números refletem também o impacto das medidas de restrição aos financiamentos e a desaceleração da economia.

Disse ainda que não é possível falar em uma tendência de queda nos juros para pessoas física, apesar da redução nos últimos dois meses. "Para caracterizar tendência, precisamos esperar mais", afirmou.

O BC avalia ainda que a inadimplência, que voltou a subir no mês passado, deve se estabilizar nos próximos meses.

"A nossa expectativa é de acomodação no movimento de alta da inadimplência, tendo em vista a continuidade de crescimento de emprego e da massa salarial real."

De acordo com Maciel, agosto é um mês de recuperação no crédito e os dados das primeiras semanas ainda não mostram impactos das turbulências recentes no mercado financeiro.

O cheque especial ja morreu  faz tempo. Os bancos continuam insistindo nele porque é uma fonte de lucro.Muita gente ultrapassa o limite e paga juros altíssimos. Muitas vezes fica num circulo vicioso.Hoje o mais prático é o cartão de crédito.Muita gente e muito comerciante ainda não descobriu isso.

A total liberdade dos bancos em administrarem os juros é coisa impressionante.Fazem e desfazem sem a menor interferência do governo que os tem como protegidos.Quem leva sempre o prejuízo é o povo.No sistema financeiro existe um limite que não deve ser ultrapassado de forma alguma.

Se isso acontecer você fica nas mãos deles. Aí haverá choro e ranger de dentes.
O sistema é perverso e nada confere com a propaganda que eles fazem.
Bancos... melhor não se envolver com eles.


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