Desvio ilegal

MINISTÉRIO LIMITA TRANSPLANTES PARA
SOMENTE UM HOSPITAL NO RIO.



















Decisão foi tomada após Operação Fura-Fila da PF contra venda de privilégios em transplantes hepáticos. A prisão do médico Joaquim Ribeiro Filho, suspeito de chefiar um grupo que vendia lugares na fila de transplantes de fígado no Rio, durante a Operação Fura-Fila, da Polícia Federal (PF), levou o Ministério da Saúde a restringir a um único hospital a realização do procedimento no Estado.

O governo determinou, em conjunto com a Secretaria de Saúde do Rio, que todos os transplantes de fígado sejam realizados apenas pelo Hospital Geral de Bonsucesso, "instituição com equipe qualificada e habilitada para esse tipo de procedimento", disse o diretor de Atenção Especializado do MS, Alberto Beltrame, que segue para o Rio onde, em reunião com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, vai definir os detalhes da implementação da mudança.

Em nota divulgada no final da tarde, o ministério afirma que a operação Fura-Fila da PF demonstra "de forma indiscutível" que o Sistema Nacional de Transplantes está vigilante e "pronto a reprimir e combater qualquer tentativa de fraude".

Dados divulgados nesta quarta pelo ministério mostram que em 2007 o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 15.857 transplantes de órgãos. Do total, 971 foram de fígado, segundo o governo. Ainda no ano passado, outros 1.439 transplantes de medula óssea foram feitos via SUS.

Além da prisão do médico, ex-chefe da equipe de transplantes hepáticos do hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-coordenador do Rio Transplantes, do governo estadual, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos na zona sul e no centro da cidade.

Outros cinco médicos foram denunciados (acusados formalmente) pelo Ministério Público Federal por suposta participação no esquema, que permitia que pacientes furassem a fila do Sistema Nacional de Transplantes mediante pagamento ao grupo de até R$ 250 mil. Na nota, o ministério ainda reforça o apelo à população pela necessidade de manter a doação de órgãos.

É por isso que a imprensa toda chama o rio de : "Cidade maravilhosa". Estou começando a acreditar nisso, porque parece que é um lugar onde tudo é possivel.
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