Da paz.

ANISTIA: STF PEDE QUE LULA FALE DA
INCLUSÃO DE TORTURADORES.
























O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF),
determinou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o
presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), apresentem
à Justiça explicações que possam embasar a Suprema Corte
no julgamento em que se avalia se torturadores que atuaram
durante o regime militar também têm seus atos perdoados
pela Lei da Anistia, editada em 1979.

Há cerca de duas semanas, o presidente nacional da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ingressou com
ação no STF para que se possa unificar a interpretação e
determinar se torturadores tiveram seus crimes cobertos
pela legislação.

Após a defesa de Lula e do presidente do Senado, o
procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza,
deverá analisar os autos e emitir parecer sobre o caso. As
três opiniões sobre a Lei da Anistia deverão ser levadas em
conta para que o Supremo possa julgar a extensão dos anistiados.

Redação Terra

Este é o país onde os ditadores morrem de velhice, depois de
aposentados com altos salários vitalícios. Na Argentina, praticamente

todos os envolvidos com a ditadura e com tortura ,foram exemplarmente
punidos. Aqui, terra das maravilhas, onde é o céu para poucos e o
inferno para muitos, até hoje se discute os motivos e as causas de uma
época negra e cheia de tristeza.

Tristeza que até hoje assola muitos lares e causa lágrimas nas mães
e familiares desolados em ver a esperança na justiça perecer nas mãos
de frouxos incompetentes. Mas, indo mais a fundo na questão, vamos
analisar o seguinte: O torturador obviamente não torturava sem
ordens superiores. Os superiores do torturador estavam também
agindo mediante esquema de seus superiores.

Caminhando por essa trilha lógica, chegaríamos certamente no
presidente ditador.E o que aconteceu com eles depois da poeira
baixar? Foram todos agraciados com uma vida farta e cheia de
regalias. Ainda temos alguns colaboradores da ditadura que até
hoje estão na mídia , graças a memória curta da nação.

E assim fica o dito pelo não dito e o feito pelo não feito.Quem
era da guerra tornou-se da paz e quem era da paz continua
levando aço. Isso é comum em países de bananas.




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