Na moleza

















Quadrilha que fraudava concursos públicos atuava há pelo menos
16 anos

Grupo fraudava de forma sistêmica os concursos públicos mais
cobiçados do País, como os da Receita e da Polícia Federal

Vannildo Mendes, da Agência Estado 

BRASÍLIA - A quadrilha, desmantelada hoje pela Polícia Federal
na Operação Tormenta, tinha ramificação nacional e atuava há
pelo menos 16 anos, fraudando, de forma sistêmica, os concursos
públicos mais cobiçados do País.

Entre os órgãos cobiçados estavam a Receita Federal e Polícia
Federal, cujos salários chegam a R$ 20 mil mensais. Dependendo
do nível salarial do concurso, o valor do gabarito da prova variava
de US$ 50 mil a US$ 150 mil

Na manhã desta quarta-feira, 16, segundo o diretor da Diretoria
de Inteligência da PF, Marcos David Sallem e o delegado Victor
Hugo Rodrigues Alves, chefe da Operação, a PF prendeu os 12
principais operadores da quadrilha, todos de São Paulo, entre os
quais o chefe do esquema, um empresário, dono de uma
universidade na capital.

Outro preso é um policial da Polícia Rodoviária Federal. Os nomes
não foram divulgados, por ordem judicial. Todos foram levados
para a Delegacia da PF em Santos, onde estão sendo ouvidos
Estão sendo cumpridos também 34 mandados de busca e apreensão.

O primeiro concurso que a PF tem notícia de atuação da quadrilha
foi da Receita Federal, realizado em 1994. Um total de 41 pessoas
obtiveram o gabarito da prova. Entre estes estavam a mulher, o
filho e a nora do chefe da quadrilha.

Além dos concursos em que foram comprovadas as fraudes, dois
outros (Abin e Anac) também serão investigados pela PF porque
foram encontrados indícios de irregularidades praticadas pela
quadrilha.


É por isso que nunca passei em concurso algum.Ja estava ficando
desconfiado.Agora o bom seria que os prejudicados entrassem 
na justiça para pelo menos pegar o dinheiro das taxas cobradas.

Isso também é outra pouca vergonha, que virou fonte de renda
para os políticos de plantão.Nada neste país é serio e muito
menos confiável. Dezesseis anos lesando a população, é demais.

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