As duas faces
Na terça passada, fiz algo que está se tornando cada vez mais raro. Assistir tv.Ultimamente uso a televisão somente para ver filmes e assistir alguns jogos de futebol.Passei pelo canal da rede monopolio e estava passando o jogo da seleção.
Não sei se sou critico demais ou até meio cético com as coisas que acontecem por aquí.Sempre tem um gostinho de falsidade e ludibriação.Notei que a disputa entre a seleção e o time da Romênia servia somente de palco para a apresentação da despedida do "maior fenômeno do futebol mundial dos últimos tempos" (segundo o locutor).
Um exagero sem precedentes, com a menção até dos deuses do futebol. (nem sabia que existiam).Essa rede televisiva não perde o jeito mesmo.Desde os tempos da ditadura militar, onde andavam lado a lado com os ditadores segurando a mesma bandeira, que tentam de todas as maneiras manipular a cabeça do povo.
Se não é com as novelas é com as noticias que passam por um filtro especial, deixando-as com a cara deles.Cara de falsidade tendenciosa.O narrador do jogo então não poderia deixar de ser o pop star da bajulação e patriotismo exagerado,numa eloqüência descomunal, tentando a todo custo mostrar que aquí é o paraíso.
Na realidade ele nem mora aqui e ja disse que no seu bairro a segurança é 150%.Então vemos , não um narrador de jogo, mas um ator que a cada disputa tenta enfiar goela abaixo do povo,seguindo instruções do patrão, idéias de um Brasil grande, belo e o imenso previlégio em ser brasileiro. O governo gosta disso.
Todo governo gosta e até os ditadores gostavam na era de chumbo.A televisão, naquela época, eles ja sabiam que era uma força de manipulação e disseminação de idéias.É uma espada de dois gumes onde infelizmente usa-se somente um lado.
Hoje, graças a Deus temos a net democrática, onde todos podem contestar as mentiras e falcatruas e como agora, mostrar nossas idéias.Enquanto neste canal mostrava-se a fantasia e o teatro ensaiado, em outro passava um programa que,parecendo até proposital (creio que não)mostrava a realidade da vida do brasileiro.
Enquanto em um se vibrava e se aplaudia um ídolo decadente, em outro as lagrimas afloravam sem querer, ao se ver o que é a vida de cidadãos que lutam pelo pão e pelo emprego.O tema era sobre "como se vive com um salário mínimo".
Não sei se sou critico demais ou até meio cético com as coisas que acontecem por aquí.Sempre tem um gostinho de falsidade e ludibriação.Notei que a disputa entre a seleção e o time da Romênia servia somente de palco para a apresentação da despedida do "maior fenômeno do futebol mundial dos últimos tempos" (segundo o locutor).
Um exagero sem precedentes, com a menção até dos deuses do futebol. (nem sabia que existiam).Essa rede televisiva não perde o jeito mesmo.Desde os tempos da ditadura militar, onde andavam lado a lado com os ditadores segurando a mesma bandeira, que tentam de todas as maneiras manipular a cabeça do povo.
Se não é com as novelas é com as noticias que passam por um filtro especial, deixando-as com a cara deles.Cara de falsidade tendenciosa.O narrador do jogo então não poderia deixar de ser o pop star da bajulação e patriotismo exagerado,numa eloqüência descomunal, tentando a todo custo mostrar que aquí é o paraíso.
Na realidade ele nem mora aqui e ja disse que no seu bairro a segurança é 150%.Então vemos , não um narrador de jogo, mas um ator que a cada disputa tenta enfiar goela abaixo do povo,seguindo instruções do patrão, idéias de um Brasil grande, belo e o imenso previlégio em ser brasileiro. O governo gosta disso.
Todo governo gosta e até os ditadores gostavam na era de chumbo.A televisão, naquela época, eles ja sabiam que era uma força de manipulação e disseminação de idéias.É uma espada de dois gumes onde infelizmente usa-se somente um lado.
Hoje, graças a Deus temos a net democrática, onde todos podem contestar as mentiras e falcatruas e como agora, mostrar nossas idéias.Enquanto neste canal mostrava-se a fantasia e o teatro ensaiado, em outro passava um programa que,parecendo até proposital (creio que não)mostrava a realidade da vida do brasileiro.
Enquanto em um se vibrava e se aplaudia um ídolo decadente, em outro as lagrimas afloravam sem querer, ao se ver o que é a vida de cidadãos que lutam pelo pão e pelo emprego.O tema era sobre "como se vive com um salário mínimo".
Um casal perambulava pelas ruas da cidade grande, com fome e cansados. A finalidade era arranjar dinheiro para se alimentarem e talvez irem dormir em um hotel barato.Eles não procuravam um emprego, mas um bico de algumas horas.
O almoço deles foi um magro sanduiche grego, que consiste e um pequeno filãozinho com pedacinhos de carne no meio. Carne de origem variada e desconhecida.
Mostravam também uma mulher que fazia sua matemática para comprar alimentos para casa. Teve que devolver um sabonete para a conta não extrapolar.O que restara do dinheiro era para pagar a conta da luz.Gostei de ver que também a tv pode mostrar as vezes, outra face de nosso país.
E a escolha do programa foi de uma felicidade total, ao ser exibido no mesmo horário da festa, em outro canal.De um lado a fantasia estéril e sem propósito e do outro a realidade crua e devastadora.Tudo pertinho, na ponta dos dedos, no controle remoto.
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