Entre amigos


















REFÚGIO DE BANDIDOS.
Por Percival Puggina em 23 de novembro de 2009 Opinião - Brasil
O terrorista italiano Cesare Battisti entre políticos brasileiros.
(Foto acima) Esquerda adora proteger e colaborar com bandidos
de todos os tipos e quadrantes.O nosso STF, a um formidável
custo de dinheiro e de recursos intelectuais, levou meses
estudando o caso Battisti. Por fim, depois de horas a fio esfregando
flanela no próprio saber e ostentando seu lustro jurídico, os
membros da corte deliberaram que sua decisão valia tanto quanto
a opinião do senhor que abastecia de água o copo do ministro Gilmar
Mendes.

A esquerda vibrou! Após anos de empenho para retornarmos ao
Estado Democrático de Direito, a esquerda vem mostrando o
quanto o despreza. Ao expressar seus apoios, deixa evidente que,
para ela, coisas como devido processo e cumprimento das leis são
papo de burguês. Bom mesmo é meter o pé na porta e puxar o
gatilho. Não exagero, não. Ela está para o caso Battisti, para as
FARC, para o MST, para o terrorismo islâmico, para o chavismo,
etc., assim como a torcida do Flamengo está para o Flamengo.

Há um poderoso lobby de apoio às ações criminosas desenvolvidas
por tais grupos. Cresce, no Brasil, a indulgência de setores da
mídia, das instituições de Estado. Esse abraço protetor procede,
também, de boa parte do mundo acadêmico, dos cursos de
doutorado, da Igreja e do universo da cultura. Azar, leitor, se
um grupo invadir propriedade sua, destruir seus bens e o
submeter a cárcere privado. Azar seu! Mas se houver
intervenção judicial ou policial, imediatamente se erguerão
vozes para denunciar a tal “criminalização dos movimentos sociais”.

De modo ardiloso, invertem os critérios de juízo e a função das
instituições.Transformam os réus em vítimas e as vítimas em
réus. Eu pensei que essa esperteza fosse criação da malandragem
brasileira. Não é. Procurei no Google as. Aqui as FARC têm
“embaixador”. Aqui se concede refúgio a qualquer delinqüente que
exiba no currículo a integração a alguma organização criminosa
esquerdista travestida de “social”.

Quando as forças colombianas bombardearam, em território
equatoriano, um reduto das FARC, acabaram apreendendo o famoso
notebook de Raúl Reyes. Foi um corre-corre mundial porque
havia de tudo ali, informações sobre tráfico, remessas de dinheiro
venezuelano, afetuosas mensagens de Reyes para o presidente do
Equador, e por aí vai. Entre essas peças, um email do paraguaio
Partido Patria Libre celebrando a acolhida proporcionada pelo
nosso governo aos companheiros Juan Arrom, Anuncio Martí e
Victor Colman.

Quem são eles? Os três pertenciam ao Partido Patria Libre (PPL).
Esse grupo, depois de promover vários crimes no Paraguai, deu
origem a outro gentil movimento, o Exercito Popular Paraguaio
(EPP). Como estavam querendo criminalizá-los por coisas triviais
como assalto a banco e sequestro uns fugiram para a Argentina,
que lhes deu um pé no traseiro, e outros para o Brasil, que os
acolheu de braços abertos. Aqui, só devolvemos, mesmo, perigosos

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