Cobrança maligna


























Brasil ainda tem um dos celulares mais caros do mundo.
Brasileiros pagam mais pelos serviços do que a maioria
dos sul-americanos; Macau, Hong Kong, Dinamarca e
Cingapura têm os preços mais acessíveis.
Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA - O preço pago por um brasileiro por um telefone
fixo caiu 63% e o do celular 25% em um ano. Mas, ainda assim,
o País tem um dos custos mais altos do mundo em
telecomunicações. O alerta faz parte do estudo anual produzido
pela União Internacional de Telecomunicações sobre tecnologias
da informação e que mostra que o País pena para ganhar
espaço em termos de capacidade de telecomunicações.

O Brasil subiu de forma marginal no ranking que mede a
preparação de cada país em termos de tecnologia de comunicação,
passando do 61º lugar para o 60º entre 2008 e 2009. Mas o
País ainda não voltou à posição que detinha em 2002, quando
estava entre as 50 economias mais competitivas nesse setor.

O motivo da queda seria a relativa baixa educação da população,
inclusive para usar as novas tecnologias. Outro fator é o custo
ainda cobrado por operadoras que prestam serviços de
comunicações. Segundo a UIT, o preço médio do celular no
Brasil caiu em 25% em comparação à renda da população.

A taxa de queda foi exatamente a que se verificou na média
mundial. Hoje, um brasileiro gasta em média 5,66% para usar
o serviço, contra 7,5% em 2008. A taxa é mais de cinco vezes a
que operadoras cobram na Europa e apenas 40 países de um
total de 161 economias analisadas tem celulares mais caros que
o Brasil, quase todos as economias mais pobres do mundo.

Em Mianmar, por exemplo, o custo do celular chega a 70% da
renda média de um cidadão. Entre 2008 e 2009, o Brasil foi
um dos 20 países que mais cortou custos com celulares. Mas,
ainda assim, todos os países dos Brics e todos os sul-americanos
pagam menos pelo celular que os brasileiros.

A Bolívia é a única na região que tem um celular mais caro.
Macau, Hong Kong, Dinamarca e Cingapura são os locais mais
baratos para o celular, onde o serviço é responsável por meros
0,1% da renda média. Apesar disso, o Brasil viu uma explosão
no número de assinantes de celulares. Hoje, 78% dos brasileiros
tem um celular, conta 63% em 2008. Em 2002, essa taxa era
de 19,5%.

O Brasil acompanhou a tendência mundial. No final de 2009,
4,6 bilhões de celulares estavam em funcionamento no planeta,
contra 1,3 bilhão de telefones fixos. No Brasil, o preço do telefone
fixo ainda sofreu a segunda maior queda no mundo entre 2008
e 2009. A redução foi de 63%, superado apenas pela Rússia.

O custo médio passou de 5% da renda de uma família para 2,1%
em 2009. Diante da queda, o número de telefones aumentou.
Em 2007, eram 20% da população com telefone fixo. Em 2008,
chegou a 21,7%. Mas 85 países ainda praticam tarifas mais
baratas que a do Brasil.

O que não é caro por aquí?A lista está ficando dia a dia mais pequena.
Barato por aquí , só o salário mínimo e o virus da Dengue que
é de graça. O povo precisa aprender a votar e no fim do ano tirar
toda essa turma que está em Brasília se enriquecendo a custas
do povo. Barato por aquí é a corrupção que está por todos os cantos.

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