Previdência estuda fim das pensões herdadas.
Em 2008, estudo apontava 3,7 milhões de pessoas recebendo pensões por morte de cônjuge, companheiro ou ex-cônjuge.
AE Agencia Estado
BRASÍLIA - O bom desempenho da economia brasileira e a proximidade de um novo governo formam um cenário propício para reacender assuntos polêmicos ligados à Previdência Social. Pouco a pouco, o ministro Carlos Eduardo Gabas vem colocando os temas em pauta: aumento da idade mínima para aposentadoria, unificação dos regimes dos servidores públicos com o geral e continuação da contribuição previdenciária dos servidores inativos. Os itens mais recentes são o desconforto em relação ao acúmulo de benefícios, que praticamente só existe no Brasil, e as pensões herdadas por cônjuges.
Gabas encomendou estudos internos na Previdência para ter números que possam dar respostas sobre qual caminho seguir. No mínimo, a expectativa é de que seja feito um retrato da situação, já que nem todos os dados atuais podem responder a todas as dúvidas. Enquanto levantamento não sai, o ministro colhe avaliações informalmente. Ele mesmo não se compromete com posições, mas deixa passar alguns sinais sobre sua visão ao citar exemplos.
De acordo com o anuário da Previdência de 2008, o mais recente disponível, 3,7 milhões de pessoas recebiam naquele ano pensões por morte de cônjuge, companheiro ou ex-cônjuge - a maioria significativa é de mulheres (3,4 milhões). O total de pagamentos previdenciários por morte - incluindo filhos, pais, irmãos, além do próprio cônjuge - é feita a 6,5 milhões de beneficiados e o número geral de benefícios do INSS é de 23,1 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Isso seria um dos últimos golpes do governo aos aposentados.Quando se fala em aposentados, são a maioria pessoas idosas.Elas sofrem com o baixo nível do salário mínimo e ainda tem a aposentadoria achatada graças a uma lei feita pelo tucanalha FHC e apoiado integralmente pelo petralha, no poder atualmente.
Se a previdência tem problemas de caixa, é fácil de se resolver.Que diminuam em 50% as viagens do presidente, passem para o INSS essas doações que estão fazendo para a causa Palestina e principalmente, acabem com a roubalheira.Deixar uma viúva idosa sem a pensão, é o máximo do descalabro.
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