O pesadelo em forma de estrada



Foi notícia:

Mal conservada, rodovia Cuiabá-Santarém é desafio para motoristas (fonte)

Pincelada do Rabix

Obras faraônicas era o cartão de visitas da ditadura militar. Não se sabe ao certo qual era o maior medo deles: Uma disseminação de guerrilhas pela floresta ou que fosse tomada por estrangeiros.

 

Decidiram então fazer estradas cruzando o país, para facilitar o deslocamento de tropas. Na propaganda, eram obras de integração nacional.Assim começaram com um furor desordenado a Transamazônica e outras como a Cuiabá-Santarem.

 

Muitos apoiavam, poucos criticavam, já que a critica  naquela época era coisa só para valentes. E o dinheiro  do povo ia para o ralo, como água em ladeira.Chegou um momento que a grana ficou curta e disfarçadamente pararam com tudo.

 

Tempos depois, vendo que não conseguiam administrar o país a contento,resolveram devolver para o povo, devagar e sem alardes.

 

Foi a medida mais sábia, adotada entre eles. Infelizmente, para um político tornar-se um corrupto, basta um piscar de olhos. Por isso vemos o que está acontecendo nesta plena democracia, tão prometida pela oposição daquela época.

 

Não se sabe porque, os políticos pós ditadura, não continuaram com as obras.Ou foi pouca vontade ou não queriam incentivar as memorias dos anos de chumbo. Parece que por aquí ninguém gosta de terminar obra começada por outro.Quem perdeu foi o país e vemos que até agora não foi resolvido.

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